segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Demon's Crest





Console: Super Nintendo
Autor do texto: Enzo

Na década de 1990, o SNES teve uma bela coleção de pérolas. Tanto é verdade, que ainda estou conhecendo-as gradativamente. Anteontem foi Halloween (2015), hoje é dia de Finados... O clima é propício para se jogar Demon's Crest, de 1994. 

Este game é bem diferente de tudo aquilo que já joguei. Embora seja possível identificar algumas influências, sobretudo do antecessor Gargoyle's Quest no enredo e algo de Metroid na exploração do ambiente, há originalidade no modo como os elementos se harmonizam. 




O jogador visita ambientes góticos e horripilantes como o cemitério com suas estátuas de gárgulas e o castelo com seus vitrais chamativos e suas máquinas de tortura. A trilha sonora é competente e ajuda na criação de uma ambientação tenebrosa e lúgubre.

Pode-se considerar que Demon's Crest está na esquina entre ação e RPG. É exigido um certo nível de coordenação motora, estratégia e concentração, sobretudo nos malditos chefões. Ao mesmo tempo, há ênfase no enredo e diálogos da hora, além de variadas habilidades especiais do protagonista.

Aliás, o protagonista, chamado Firebrand, é um anti-herói peculiar. Os eventos se passam no reino dos demônios, onde todo mundo quer destruir todo mundo - tipo a política nacional - e o jogador controla um polít... digo, um dos demônios. Nesse aspecto, por exemplo, percebe-se o quanto esse jogo é original e sombrio. Firebrand assume algumas formas diferentes, cada uma delas com suas características físicas e seus poderes próprios.




A jogabilidade é um tanto complexa e exige prática. Temos à disposição vários poderes, poções, feitiços e talismãs, de modo que é necessário acessar com frequência o menu e escolher um certo comando a ser feito na batalha - o que flui com rapidez. É bem difícil vencer alguns chefões na primeira tentativa, então é aconselhável que se tenha paciência. 

Existem nada menos que três desfechos possíveis. O primeiro é relativamente fácil de fazer, o segundo requer alguma persistência e o terceiro é dificílimo. O inimigo Phalanx é super apelão! Supondo que alguém jogue Demon's Crest usando apenas o sistema de save antiquado que o jogo disponibiliza e sem olhar detalhes em um detonado - como era comum em 1994 -, é bem provável que demore algumas semanas para conseguir ver o final definitivo. 

Demon's Crest não é o melhor game do SNES, mas é um jogo eletrônico sinistramente agradável e agradavelmente sinistro. Trata-se de uma pérola bastante antiga que me surpreendeu positivamente.

Nota: 8,0


sábado, 16 de maio de 2015

Overdose de Jogatina





Autor do texto: Enzo

Recentemente, aconteceu em minha cidade uma época fora de carnaval ou whatever. Decidi participar do bloco do joystick e chegar ao fim de alguns jogos que eu estava quase terminando. Alguns deles eu estava jogando aos poucos já há alguns anos e a ideia era terminá-los no mesmo dia pra ter uma overdose de jogatina ou algo do tipo. Foi legal ter presença do Branquinho (Geraldo), o guru dos RPGs, que sabe tudo sobre esse gênero e nunca "faz aniversário", mas sim sobe de nível. Como são vários jogos, farei uma análise sucinta de cada um.  



 1) Monster World IV (Genesis)

Este é um jogo legal de RPG/Ação com temática do Oriente Médio, o que influenciou na hora de decidir o que jogar porque essa ambientação é algo diferente do que estou habituado a ver. A parte gráfica não se destaca, mas tem uma "personalidade", um traço que me agrada. Roupas, construções e paisagens são bastante coloridas, o que passa um quê de lúdico e fabuloso. Um dado curioso é que se tem aqui uma protagonista mulher, chamada Asha. Quase sempre, nos jogos antigos, o protagonista é XY, raramente XX. A trilha sonora é mediana e adequada ao enredo, enquanto a jogabilidade flui bem, sem ser espetacular. Houve um trecho com uma espécie de adivinhação ou charada em que eu travei e precisei olhar em detonado pra passar. Tive a impressão de que essa parte não ficou bem explicada, ficou demasiadamente "no ar", mas talvez tenha sido desatenção minha. Nota: 6,5


  
2) Sonic 3 (Genesis)

Gosto do frenesi dos jogos antigos de Sonic e ele está aqui. As fases são variadas e divertidas de se explorar em alta velocidade! Existem alguns acréscimos legais na jogabilidade e o game flui bem. A trilha sonora é ótima e contribui na jogabilidade porque fica mais agradável correr feito doido na fase quando a música empolga. Os gráficos são bem detalhados e bonitos em termos de Genesis. Meu preferido ainda é Sonic 2, mas Sonic 3 tem seu valor e me proporcionou boas horas de diversão. Em resumo, um mais do mesmo que me agrada. Nota: 8,0



3) Maximo: Ghosts for Glory (PS2)

Este game, nitidamente, é uma tentativa de volta aos 16 bits. Mais exatamente, ele parece o "Ghouls and Ghosts do PS2". A parte gráfica é bem limitada, quadrada, mas tem algum charme por ser variada. A trilha sonora é legal e adequada a cada ambiente. Existem numerosos recursos que devem ser aprendidos gradativamente e usados contra os inimigos, que não são bobos. Essa proposta de volta ao passado traz algumas complicações. Por exemplo, sobretudo em algumas fases mais difíceis perto do fim do jogo, é preciso pular com perfeição de uma plataforma a outra. Caso contrário, o marcador do número de vidas muda e a gente costuma voltar lá na ponte que partiu. O último chefe eu achei muito legal. É criada nessa luta uma ambientação sombria bem de acordo com o enredo. De modo geral, Maximo: Ghosts for Glory pode ser uma tortura para jogadores iniciantes, mas vale a pena pela nostalgia que proporciona a velhinhos feito eu. Nota: 7,0



4) Castlevania: Symphony of the Night (PSX)

Os primeiros jogos da série já são legais, mas este game elevou Castlevania a um novo patamar. Ele mistura pancadaria, exploração do castelo e elementos de RPG de maneira deliciosa. A parte gráfica está caprichada e ótima para a época. Por exemplo, o último chefão é muito bem desenhado e é lindamente horrível. Vale mencionar a atuação de vozes, que está mesmo expressiva. As músicas e os efeitos sonoros estão de primeira qualidade. Este game simplesmente reinventou Castlevania e isso não é pouca coisa. Para o jogo ser perfeito, seria interessante vasculhar outros ambientes além do castelo de Drácula. Usando um pouco a imaginação, eu adoraria jogar uma versão estendida e melhorada que, ao mesmo tempo, mantivesse uns 80% da versão original. Isso seria perfeito! Considerando o conjunto da obra, este é um dos melhores jogos do PSX. Nota: 9,0



5) Beyond Oasis (Genesis)

Este é outro bom RPG/Ação com enredo relacionado ao Oriente Médio e sua cultura. É mais comum que os games tenham temática de outras partes do globo, eu mesmo não conheço tantos jogos "das Arábias" e isso chamou minha atenção. Os controles respondem bem e consequentemente fica agradável detonar os inimigos. Nesse aspecto, o jogo lembra um pouco Streets of Rage. Existem variados recursos que devem ser usados com inteligência. Por exemplo, há numerosos indícios não verbais em cada lugar, de modo que o jogador deve ficar atento e concluir sozinho o que fazer. A parte gráfica está acima da média do Genesis. O dragão vermelho com detalhes em azul cospe fogo desesperadamente e passei raiva com ele. Se há um aspecto em que Beyond Oasis deixa a desejar, é a trilha sonora. Em um palavra, achei as músicas chatinhas. Apesar disso, o conjunto da obra é competente. Nota: 7,5


  
6) Shadow Hearts: Covenant (PS2)

Comparando com o primeiro jogo da série, este apresenta gráficos e sistema de batalha melhorados. O enredo é menos sombrio, mais suave, o que agrada a alguns jogadores e desagrada a outros. Inclusive a indicação etária muda de um jogo pro outro. Prefiro o enredo do primeiro Shadow Hearts porque o clima dark foi muito bem desenvolvido. A trilha sonora continua ótima no segundo game da série. Por exemplo, a música da batalha é agradável e torna menos árdua a tarefa de lutar e subir de nível. Aliás, a jogabilidade é destaque positivo. Existem vários recursos e, usando-os bem, a carnificina se torna um momento de pura alegria. Um aspecto interessante é que o jogador visita alguns países como Inglaterra, França, Rússia, Japão e outros, e cada ambiente tem características próprias como arquitetura e vestuário convincentes de acordo com sua história. Nota: 8,0 

Jogatina must go on.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Brain Lord






Console: Super Nintendo Entertainment System, vulgo SNES                             
Produtora: Enix                     
Publicação: 1994                   
Autor do texto: Georges (Katatau)

Era uma vez na história dos games, um momento em que a grande maioria dos jogos lançados no SNES consistiu de ação do RPG. Jogos como The Legend of Zelda tinham causado um impacto tão grande que os desenvolvedores logo perceberam que o gênero era um dos favoritos entre os jogadores e este potencial foi brutalmente explorado em inúmeros títulos. Nesse contexto a Enix brilhou como uma das empresas especializadas no gênero, com títulos populares. Apesar da mania em torno de tais jogos, Brain Lord, outra jóia Enix, era estranhamente ignorado e nunca teve o reconhecimento que merecia.

Isto é ainda mais surpreendente se considerarmos como Brain Lord inova com recursos interessantes.  Enquanto ele definitivamente tem algumas falhas que podem seriamente afastar o jogador, é um título divertido que deveria ser conhecido por todos os fãs de action-RPG. Infelizmente, as pessoas simplesmente não parecem se importar. Talvez fosse porque ele começou tão estereotipado com uma introdução que milhões de jogadores já tinham visto antes.

A história começa com o protagonista, Remeer, conversando com seu pai na véspera de um evento importante. O pai Remeer é "apenas" um dos chamados Dragon Warriors, cuja tarefa é cuidar de dragões. Zing! Infelizmente, as coisas dão errado e os últimos Dragões e os pai de Remeer desaparecem, para nunca mais serem vistos novamente. Flash para a frente quando Remeer é mais velho (e se tornou um homem muito bonito, de acordo com a reação das mulheres no jogo) e é ele próprio um guerreiro.

Enquanto Remeer não especificamente sair por aí procurando por dragões, terá todo o prazer em aceitar trabalhos rápidos como matar ratos em um sótão (que é uma de suas primeiras tarefas no jogo), ele está sempre à procura de informações que lhe digam respeito e não hesita em ir procurar o dragão do passado.  Este é também o tema do jogo - a longa busca de Remeer pelo dragão, para obter suas escamas para Marlon, um ferreiro.




A história de Brain Lord pode ser resumida em poucas palavras, e não é realmente incompreensível, apenas mantém as coisas fluindo. De Barness, o velho que irá ajudá-lo sempre que pode, até mesmo a venda de itens de tempos em tempos, para Rein, Brain Lord tem um elenco curto formado por personagens com diversas personalidades. Você vai gostar da forma como se comportam e da forma como cada um tem sua própria história (não, gente, o enredo não é somente sobre Remeer em Brain Lord).

Mas, é claro, em tais jogos que professam a mistura ação e RPG, uma história, por mais intrincada que seja, não vai torná-lo agradável se a "engine" de jogo deixa de fazer sentido. E este é sem dúvida o maior trunfo de Brain Lord, porque soberbamente implementa suas características para torná-lo uma grande aventura. Remeer irá atacar os inimigos no caminho Zelda típico, o que causou muito frenesi quando ele foi lançado. Fique tranqüilo, Brian Lord é igualmente divertido e suas inovações até mesmo podem tornar o jogo mais interessante, com quests que fazem o jogo mais longo e agradável.

Seu alter ego, portanto, pode atacar com armas diferentes, tais como espadas, machados, boomerangs e flails, pode saltar sobre buracos, e pode se proteger com escudos. Shields vêm com um certo número de ataques que eles podem reter e desaparecem automaticamente uma vez que estes são usados. É um sistema grande em um jogo onde os escudos podem ser facilmente encontrados por explorar totalmente cada dungeon e dinheiro é abundante, porque é apenas a sua pontuação. De fato, todos os inimigos derrotados vão deixar pontos, os quais representam dinheiro que pode ser usado para comprar armas, armaduras e itens. Claro, este sistema pode parecer barato, pois torna-se radicalmente fácil de obter as melhores armas no início, mas este aspecto ligeiramente negativo na verdade não "facilita" em muito a sua jornada...

Como Dragon Warrior, Remeer também pode usar a magia, que vem em diferentes formas, que são usadas segurando o botão de ataque até que o medidor de magia está completamente cheio. Quando isso acontecer, basta soltar o botão e qualquer feitiço que você escolheu será usado. E deve-se notar que Brain Lord não tenta ir ao mar com magias que são inúteis no típico ''Tenho muitas magias, portanto, Sou FOD@!!!''. Moda. Todas as magias são igualmente úteis e uma delas é realmente necessária para bater um chefe. A forma como a magia é usada também torna mais difícil abusar dela desde que logicamente não pode preparar uma magia e atacar ao mesmo tempo, o que torna as batalhas mais interessantes.




No entanto, o maior trunfo de Brain Lord é o seu sistema de Jades. Estes Jades são realmente monstros muito pequenos que pairam em torno de você e executam uma função (Pókemon?). A Jade Anger, assim, incansavelmente atacará inimigos até desaparecerem enquanto a luz vai iluminar lugares escuros, o que torna um pré-requisito apenas em certas partes do jogo. E, embora se torne tentador usar apenas o Jade Anger e a Jade Life (aquele que vai restaurar a sua vida de forma consistente depois de algum tempo), de tal forma que você quer ter um parceiro de ataque e um impulso de vida, ao mesmo tempo, é importante saber quando para mudá-los. E dado como essas jades evoluem, através de órbitas azuis (que têm uma quantidade restrita), não há como negar esta faceta única, que faz Brain Lord um jogo de estratégia onde esses ajudantes podem desempenhar um papel preponderante.

Em Brain Lord, você será solicitado a explorar ruínas, castelos e cidades. Meu favorito é o calabouço do castelo de gelo, que é tanto uma exploração visual quanto técnica, uma vez que detém uma quantidade incrível de quebra-cabeças (a alma do jogo). Brain Lord depende muito de quebra-cabeças, alguns dos quais são ridiculamente fáceis, embora possam estar em uma parte muito no fim do jogo, e alguns dos quais terá que arrancar todos os pêlos do peito de frustração. Felizmente, o jogo usa um sistema em que cada quebra-cabeça, seja resolvido ou não, é reposto logo que você sair da sala e entrar novamente. Infelizmente, esse recurso também é mantido nos monstros, o que pode tornar as coisas irritantes como lutar contra os mesmos inimigos uma e outra vez porque você não pode resolver um quebra-cabeça ou por qualquer outro motivo.

Ainda assim, o jogo é divertido. Os dungeons são criativos e têm uma perfeita combinação de partes de ação e quebra-cabeça. Os chefes têm uma boa inteligência, na verdade fornecendo alguma oposição forte, que é um feito, considerando a vasta gama de armas super-poderosas que lhe é fornecida. E não há como negar que o jogo tem uma atmosfera sombria. Isto é particularmente óbvio quando Remeer finalmente encontra o dragão e o jogo fica mais pesado. A batalha final também tem uma aura misteriosa, o que definitivamente dá ao jogo uma atmosfera frenética.




Brain Lord foi lançado em 1994. Ele certamente está entre os títulos mais visualmente agradáveis na SNES com personagens maravilhosamente desenhadas e coloridas. A personalidade de cada personagem é perfeitamente definida, e é difícil encontrar qualquer falha em Brain Lord. Monstros e bosses igualmente são criativos e o primeiro chefe, uma barata gigante, sozinho, destaca-se pelo seu realismo. Os desenhos de todas as Jades são simplesmente brilhantes, e os fundos exuberantes. Em qualquer caso, Brain Lord continua a ser uma proeza gráfica do começo ao fim.

Infelizmente, o áudio deixa de ser tão bom pois pode, eventualmente, ficar chato.  Estes não seriam tão chatos se houvesse mais deles. E considerando como certas partes parecem estender-se com a mesma música a tocar para sempre, acabam se tornando monótonos.

Apesar de Brain Lord não ser um título perfeito e tem seu quinhão de falhas, ele continua a ser uma experiência fascinante. Suas inovações, sem dúvida, constituem a sua força, e enquanto ele é apenas genérico em certos outros aspectos, ainda assim é brilhante. Acima de tudo, as batalhas são extremamente divertidas e sua atmosfera torna uma adição digna à biblioteca, seja você viciado no gênero ou não.

Nota: 8,4

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Kenseiden e Alex Kidd in Shinobi World



Console: Master System
Autor do texto: Enzo

Kenseiden é um jogo de ação que foi lançado para Master System em 1988. Conta a estória de Hayato, membro de linhagem guerreira que precisa salvar as 16 províncias de um Japão antigo e místico das garras de criaturas maléficas que se apossaram da terra, da Espada do Rei Dragão e dos pergaminhos com técnicas de luta. Cabe ao jogador, na pele de Hayato, reconquistar aquilo que lhe pertence de direito.






Alex Kidd in Shinobi World foi lançado em 1990 trazendo o mascote da Sega “disfarçado” de shinobi, protagonista de jogo homônimo. O inimigo desta vez é o Ninja Negro, que foi banido dez milênios atrás e agora retorna com o intuito de dominar o mundo. Como se não bastasse, ainda raptou a namorada do nosso herói. Temos então, atreladas, uma motivação pessoal e uma causa maior levando o personagem à aventura.


Cada um dos jogos comentados aqui aborda a temática nipônica a seu modo. Kenseiden traz um samurai na condição de protagonista e se passa no Japão feudal, com uma ambientação fantástica e às vezes sombria. É um jogo bastante difícil e não conta com sistema de password, o que tornaria mais amena a jornada. Alex Kidd in Shinobi World se passa no Japão atual, trazendo um ninja como figura central. Mesmo não tendo password, não é muito difícil de se chegar ao fim.




Muitas horas de diversão tive com esses dois jogos na minha época de infância e de início da adolescência. Alex Kidd iSW é mais fácil que Shinobi e também é mais fácil que Kenseiden. Exigia de um jogador iniciante como eu-ainda-jovem aquilo que era capaz de fazer. Já Kenseiden é bem mais difícil. Não consegui vencer o último chefe naquela época e só viria a finalizar o jogo vários anos depois, usando o “save state” no PC. Suponho que esse fator possibilitou a numerosos gamers o prazer de chegar ao fim de jogos que outrora foram fonte de frustração, como ocorreu comigo. 

Kenseiden e Alex Kidd in Shinobi World são dois excelentes jogos da era dos 8 bits. Além do mais, têm sua página em minha história pessoal com os jogos eletrônicos e com o envolvente universo da cultura nipônica, de seus samurais e de seus ninjas.



Crisis Core Final Fantasy VII





Console: PSP
Autor do texto: Geraldo (Branquinho)

Criar um RPG marcante não é uma tarefa das mais simples. Então imagine o quão complicado essa tarefa se torna quando o RPG em questão é o sucessor de um game mundialmente aclamado como o mais popular de uma franquia de grande sucesso.

Crisis Core Final Fantasy VII é na verdade o predecessor (por ordem cronológica dos eventos) do game Final Fantasy VII, originalmente lançado para Playstation One. Final Fantasy VII é um dos episódios mais bem sucedidos da série, alcançando a marca histórica de 2,5 milhões de cópias vendidas logo na primeira semana, e muito mais cópias até hoje.

Crisis Core foi desenvolvido pela Square-Enix para o portátil da Sony, o PSP. A história se passa 7 anos antes dos acontecimentos de Final Fantasy VII, e tem como protagonista Zack Fair, soldado de primeira classe da Shinra, e que posteriormente se tornaria amigo de Cloud Strife e salvaria sua vida, dando inicio a uma das mais empolgantes aventuras da série Final Fantasy.

Analisando-se os aspectos gráficos do game, o mesmo exibe texturas de personagens e cenários bem simples, porém a qualidade e riqueza de detalhes (como expressões faciais dos personagens, e movimentos de tecidos e cabelo) o tornam uma verdadeira obra cinematográfica.
As composições de sons e trilha sonora transmitem um toque de alto nível aos momentos dramáticos do game, fato que sempre foi característica da série Final Fantasy.

O sistema de batalha é totalmente novo, apesar de referenciar elementos clássicos da série. As batalhas são em tempo real, o que proporciona ao game um clima intenso de ação.
O game é relativamente mais curto, se comparado aos títulos mais recentes da série, porém possui um total de 300 missões extras (side-quests), o que garante mais algumas horas de entretenimento ao jogador.




Curiosidades:

Inicialmente, Zack seria o personagem principal da série Final Fantasy VII, mas com receio de não fazer sucesso no Japão, foi substituído por Cloud.


Mesmo aparecendo por pouco tempo em Final Fantasy VII, e por Crisis Core ter uma curta duração, em recentes pesquisas de popularidade, descobriu-se que Zack possui mais fãs que Cloud e Sephiroth.




Apresentação

Olá, caro leitor e querida leitora. Sejam bem vindos ao Old School Gamers!

Este é um espaço voltado à jogatina eletrônica e à alegria proporcionada por ela. A ideia é priorizar games antigos, mas jogos recentes podem aparecer também. Algumas pessoas que já deram numerosas voltas em torno do Sol tiveram a oportunidade de ver o surgimento dos jogos eletrônicos e sua gradativa evolução. Acreditamos que tais pessoas - apesar dos cabelos grisalhos - são de fato privilegiadas. Ou melhor: somos privilegiados. A leitora e o leitor estão convidados a ler os textos, comentar e fazer sugestões. Agora é hora de apertar o botão Start. Jogatina must go on!