sábado, 26 de novembro de 2016

The Legend of Zelda: A Link to the Past


Zelda 3: um saudosista elo com o passado

Alguns dias atrás, mais exatamente 21 de novembro de 2016, vi uma postagem em homenagem aos 25 anos de lançamento de The Legend of Zelda: A Link to the Past, do SNES. Imediatamente pensei em escrever algo sobre o jogo porque, além da importância objetiva na história dos games, esse título traz algumas de minhas memórias mais agradáveis no mundo da jogatina.

Zelda 3 é um dos melhores jogos já feitos, uma joia lapidada do Super Nintendo. Conheci o game quando eu tinha uns 13 ou 14 anos. Naquela época, eu conhecia apenas os jogos mais "pop" do SNES e nem sabia o que é RPG. Quando aluguei o cartucho de Zelda 3 (havia locadoras de jogos, coisa de outrora), nem imaginava que aquele jogo mudaria minha preferência no mundo dos games.

TLoZ:ALttP é um jogo de Ação com ênfase em complexos quebra-cabeças e elementos de RPG. Não é um RPG com batalha em turnos como Final Fantasy VI ou Chrono Trigger, mas me parece evidente a presença de elementos típicos desse gênero. Não faria sentido a gente colocar Zelda 3 no mesmo grupo de Super Mario World ou Donkey Kong Country. Capisci?

Na imagem a seguir, uma velha feiticeira biruta precisa de um cogumelo alucinógeno para ficar sussu e Link, muito prestativo, a ajuda:


A trama de eventos é envolvente, a trilha sonora é espetacular e a jogabilidade flui muito bem, havendo diversos recursos a serem aprendidos gradativamente. Alguns chefões exigem habilidade. A parte gráfica não usa todo o potencial do SNES, mas a arte, os traços, as cores, tudo é bonito e bem feito. Vale lembrar que o jogo foi publicado em 1991. O SNES continuou desenvolvendo-se por mais alguns anos. Naquele momento de publicação, Zelda 3 era surpreendente.

O enredo explora com desenvoltura os elementos típicos da franquia: o herói Link, a princesa Zelda, o antagonista Ganon, além de vários personagens de importâncias variadas, tudo isso no fabuloso e fantástico mundo de Hyrule. É desafiador e divertido prosseguir na jornada. Além disso, meu interesse pelo idioma inglês estava despertando naquele momento e um game que estimula a leitura de diálogos e textos em geral, em inglês, foi mais um ponto positivo.  

Fiquei maravilhado com as qualidades do cartucho e fui alugando ao longo de algumas semanas até chegar ao fim. Para minha sorte, pouca gente alugava e meu progresso não foi apagado. Chamou minha atenção o save bem avançado de um tal GCP. Depois descobri que aquele era o progresso do Branquinho, quer dizer, o Geraldo, o samurai dos RPGs. Esse cara sabe tudo sobre RPGs e já tinha jogado Zelda 3 quando aluguei o cartucho. A imagem a seguir mostra a reação dessa figura mitológica ao conhecer o jogo:


Foi árdua e demorada a jornada porque os quebra-cabeças são complicados. Às vezes eu "empacava" em um ponto e demorava para passar. Não costumo olhar detonado de jogos, gosto de passar "like a boss" e, além disso, naquela época, a internet não era uma realidade tão forte no Brasil e era mais difícil ter acesso a detonado de jogos.

Joguei até o fim 3 vezes e me diverti em todas. Só não jogo mais uma vez neste momento porque existem numerosas pérolas a serem conhecidas no mundo da jogatina eletrônica. Meu favorito na franquia é Ocarina of Time, mas A Link to the Past é excelente e tem um forte apelo saudosista para mim. Existem alguns jogos que dialogam com Zelda 3 e pode ser interessante conhecê-los.



Jogatina must go on.

Nota de The Legend of Zelda: A Link to the Past: 9,5



Neste vídeo, vemos um pouco do jogo com os comentários de um rapaz chamado Guilherme Oss:

https://www.youtube.com/watch?v=AapOrKyf_F0