Zelda 3: um saudosista
elo com o passado
Alguns dias atrás, mais
exatamente 21 de novembro de 2016, vi uma postagem em homenagem aos 25 anos de
lançamento de The Legend of Zelda: A Link to the Past, do SNES. Imediatamente
pensei em escrever algo sobre o jogo porque, além da importância objetiva na história
dos games, esse título traz algumas de minhas memórias mais agradáveis no mundo
da jogatina.
Zelda 3 é um dos
melhores jogos já feitos, uma joia lapidada do Super Nintendo. Conheci o game
quando eu tinha uns 13 ou 14 anos. Naquela época, eu conhecia apenas os jogos
mais "pop" do SNES e nem sabia o que é RPG. Quando aluguei o cartucho
de Zelda 3 (havia locadoras de jogos, coisa de outrora), nem imaginava que
aquele jogo mudaria minha preferência no mundo dos games.
TLoZ:ALttP é um jogo de
Ação com ênfase em complexos quebra-cabeças e elementos de RPG. Não é um RPG
com batalha em turnos como Final Fantasy VI ou Chrono Trigger, mas me parece
evidente a presença de elementos típicos desse gênero. Não faria sentido a
gente colocar Zelda 3 no mesmo grupo de Super Mario World ou Donkey Kong
Country. Capisci?
Na imagem a seguir, uma velha feiticeira biruta precisa de um cogumelo alucinógeno para ficar sussu e Link, muito prestativo, a ajuda:
A trama de eventos é
envolvente, a trilha sonora é espetacular e a jogabilidade flui muito bem,
havendo diversos recursos a serem aprendidos gradativamente. Alguns chefões
exigem habilidade. A parte gráfica não usa todo o potencial do SNES, mas a
arte, os traços, as cores, tudo é bonito e bem feito. Vale lembrar que o jogo
foi publicado em 1991. O SNES continuou desenvolvendo-se por mais alguns anos.
Naquele momento de publicação, Zelda 3 era surpreendente.
O enredo explora com
desenvoltura os elementos típicos da franquia: o herói Link, a princesa Zelda,
o antagonista Ganon, além de vários personagens de importâncias variadas, tudo
isso no fabuloso e fantástico mundo de Hyrule. É desafiador e divertido prosseguir
na jornada. Além disso, meu interesse pelo idioma inglês estava despertando
naquele momento e um game que estimula a leitura de diálogos e textos em geral,
em inglês, foi mais um ponto positivo.
Fiquei maravilhado com as
qualidades do cartucho e fui alugando ao longo de algumas semanas até chegar ao
fim. Para minha sorte, pouca gente alugava e meu progresso não foi apagado. Chamou
minha atenção o save bem avançado de um tal GCP. Depois descobri que aquele era
o progresso do Branquinho, quer dizer, o Geraldo, o samurai dos RPGs. Esse cara
sabe tudo sobre RPGs e já tinha jogado Zelda 3 quando aluguei o cartucho. A imagem a seguir mostra a reação dessa figura mitológica ao conhecer o jogo:
Foi árdua e demorada a
jornada porque os quebra-cabeças são complicados. Às vezes eu
"empacava" em um ponto e demorava para passar. Não costumo olhar
detonado de jogos, gosto de passar "like a boss" e, além disso, naquela
época, a internet não era uma realidade tão forte no Brasil e era mais difícil ter acesso a detonado de jogos.
Joguei até o fim 3 vezes
e me diverti em todas. Só não jogo mais uma vez neste momento porque existem
numerosas pérolas a serem conhecidas no mundo da jogatina eletrônica. Meu
favorito na franquia é Ocarina of Time, mas A Link to the Past é excelente e tem
um forte apelo saudosista para mim. Existem alguns jogos que dialogam com Zelda
3 e pode ser interessante conhecê-los.
Jogatina must go on.
Neste vídeo, vemos um pouco do jogo com os comentários de um rapaz chamado Guilherme Oss:
https://www.youtube.com/watch?v=AapOrKyf_F0