domingo, 31 de outubro de 2021

Diablo III e a Poesia do Abismo (31/10/2021)



Diablo III foi publicado pela Blizzard Entertainment em 2012 para PC e Mac e posteriormente para diversos consoles, incluindo o PlayStation 3, no qual o joguei. O título é de RPG de ação e hack and slash, com visão isométrica e ênfase em exploração e carnificina.

O enredo fala sobre a luta da Luz contra as trevas, com a iminência do Apocalipse. O clima é pesado, opressor e claustrofóbico, com as forças do Inferno avançando sobre Santuário (local análogo à Terra) e até mesmo voltando-se contra o próprio Paraíso e as criaturas celestiais. A grandiloquência do linguajar usado nos textos e diálogos reflete bem a natureza dos eventos metafísicos em curso. Some-se a isso a ótima atuação nas partes faladas pelo(a) protagonista, por anjos e demônios.  

Além das mencionadas falas, a trilha sonora e os efeitos sonoros são eficazes na intensificação de cada momento e cada aspecto da jornada, geralmente sombria. Eis algumas faixas dignas de destaque: The Eternal Conflict, New Tristam, Black Soulstone, Caldeum, Evil Reawaken e Heaven’s Gate. 

As batalhas são repetitivas, e às vezes a tela fica superpovoada. Entretanto, há variedade de possíveis protagonistas, parceiros NPCs, estilos de luta, armas, armaduras, golpes, inimigos e níveis de dificuldade. No fim das contas, é agradável vasculhar os mapas confrontando seu horripilante bestiário.

A parte gráfica é diversificada e apresenta excelência. As cenas têm elegantes traços e dramaticidade, transportando o jogador para dentro da tela. Santuário em processo de ruínas, o Inferno horrendo e hediondo, o Paraíso sendo profanado, os habitantes desses mundos... Tudo é detalhado e belo ou grotesco, dependendo do contexto. 

Assim como um prato preparado com destreza por um habilidoso cozinheiro, as partes se juntam aqui de maneira saborosa. Os vastos ambientes, os cativantes personagens, os eloquentes diálogos, as pavorosas legiões bizarras, tudo cria uma atmosfera de perigo e terror. Com numerosas qualidades e alguns pontos falhos, Diablo III é um dos melhores títulos do PlayStation 3. Nota: 8,8. Ou 6,66. 


 

Os Mensageiros do Apocalipse

                         
Das profundezas abissais das trevas,
Com ímpetos tão perversos e maus,
Diablo e suas pestilentas levas
Trazem a marca maligna do caos
 
Tingindo Paraíso, Inferno e Terra
Com veemente rastro sanguinário,
Atroz e hediondo bestiário
Executa as barbáries da guerra
 
Oh, Senhor, que horrenda contenda tríplice!
Com a horda de impuros animais
Tentando promover eterno eclipse,
 
Poderão as Forças Celestiais
Rechaçar de vez o Apocalipse,
Derrotando as legiões infernais?

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Diário de um gamer - Final Fantasy VIII


III (05/01/18)
            Ainda em Timber, descobrimos detalhes importantes do enredo. A cidade é dominada por Galbadia, uma nação com intenso poderio militar, e o grupo separatista que contratou os SeeDs se chama Forest Owls (Corujas da Floresta). O presidente de Galbadia, Vinzer Deling, usa a estação de TV da cidade para fazer um comunicado a todo o mundo: ele afirma que deseja acabar com as guerras mundiais e que, para isso, está aliando-se à feiticeira, sua embaixadora da paz.
            Nesse momento, Seifer aparece na transmissão ao vivo e toma V. Deling como refém. A feiticeira o convence a soltar o presidente e segui-la. A motivação de Seifer não é clara, mas descobrimos que ele é próximo a Rinoa.
             O grupo decide ir a Galbadia Garden (GG), outro centro militar, porque existe uma relação de negócios entre essa academia e Balamb Garden, e Quistis conhece bem o ambiente. Lá, descobrimos que a suposta embaixadora da paz é na verdade parte do plano de dominação territorial do presidente V. Deling, que pretende usar o poder da feiticeira como forma de pressionar outras nações. Além disso, GG passaria a ser o centro de operações da feiticeira, o que desagrada ao diretor Martine de GG.
            Nesse novo contexto, GG e Balamb Garden unem-se e a nova ordem aos SeeDs é assassinar a feiticeira durante a cerimônia comemorativa que acontecerá em Deling City, a capital de Galbadia cujo nome homenageia seu presidente. Conhecemos então Irvine, um atirador de elite cuja tarefa é atirar na feiticeira em um golpe letal.      
A relação entre Squall e Rinoa é difícil porque, enquanto ela age de maneira passional em nome de sua causa política, Squall se mantém racional e apenas segue as ordens recebidas na condição de membro da SeeD. Eles chegam a se criticar porque um não entende o comportamento do outro. Um aspecto interessante é que, embora Squall permaneça em silêncio boa parte do tempo, o jogador tem acesso a seus pensamentos e com isso pode entender melhor cada diálogo e situação. Num dado momento, ele diz algo do tipo: “Quando você não cria grandes expectativas, não sofre muito”. Mais uma vez, Squall parece indiferente e insensível aos olhos dos outros personagens.  
            A trama de eventos mistura elementos realistas do mundo moderno, como a existência de uma estação de TV, e aspectos de fantasia medieval, como a presença de uma feiticeira. Essa mistura peculiar cria uma ambientação sui generis, ou seja, diferente, com identidade própria. E vale lembrar: ainda hoje, em várias culturas, há quem acredite em feitiçaria. O enredo é mostrado gradativamente, com acontecimentos reveladores e ao mesmo tempo enigmáticos, como em um quebra-cabeça que vai fazendo sentido aos poucos.      
            Discurso do presidente Vinzel Deling: https://www.youtube.com/watch?v=xJEp1uzkpKg

            Novo personagem e novas ordens: https://www.youtube.com/watch?v=AhHYwc66xvg

domingo, 31 de dezembro de 2017

Diário de um gamer - Final Fantasy VIII


II (31/12/2017)
            O grupo participa de um teste militar na cidade de Dollet, onde está havendo um conflito armado. Essa parte tem bastante ação e um diálogo interessante entre Squall e Seifer, pois fica claro que a relação entre eles é complexa: existe amizade ali, mas o jeito introspectivo de Squall e a atitude dominante de Seifer entram em conflito. O teste em Dollet é bem sucedido e, com isso, Squall, Zell e Selphie tornam-se membros da organização SeeD, espécie de exército mercenário treinado em Balamb Garden. Seifer não é aprovado porque agiu de maneira indisciplinada, desobedecendo às ordens recebidas.
            No baile de formatura, Squall é abordado por uma jovem desconhecida e os dois acabam dançando. Depois da festa, a instrutora Quistis tenta desabafar com Squall sobre um problema pessoal, mas ele se mostra indiferente e diz algo do tipo: “Cada pessoa deve cuidar dos seus próprios problemas”. Quistis fica nitidamente decepcionada porque Squall parece uma pessoa insensível.
            O diretor (headmaster) Cid parabeniza os novos membros da SeeD e logo temos uma nova missão, desta vez na cidade chamada Timber. Durante a viagem de trem, Squall, Zell e Selphie adormecem de maneira repentina e temos contato com uma realidade diferente e enigmática, uma espécie de sonho em que controlamos três personagens até então desconhecidos: Laguna, Kiros e Ward.
            Já em Timber, encontramos a garota que dançou com Squall no baile, descobrimos que seu nome é Rinoa e ela lidera um grupo local que luta pela libertação da cidade. Os membros da SeeD foram contratados para uma missão complicada que se parece com uma cena de filmes de ação como Mission: Impossible.
            Dois aspectos chamam atenção na dinâmica do jogo pela originalidade. Primeiro, temos as GFs (Guardian Forces, criaturas particularmente poderosas) e junção (Junction) que cada personagem pode fazer com elas, o que deve ser bem compreendido para o sucesso nas batalhas. Aliás, a instrutora Quistis explica detalhes sobre isso didaticamente, o que combina com o contexto de uma academia militar. Segundo, ao invés de conseguir dinheiro de monstros derrotados, recebemos uma espécie de salário por sermos membros da organização SeeD.
Guardian Force Ifrit (da mitologia árabe) em ação: https://www.youtube.com/watch?v=oFtMnj5w9_4
            Missão (quase impossível) em Timber:  https://www.youtube.com/watch?v=6kidF5b9DnA

domingo, 17 de dezembro de 2017

Diário de um gamer - Final Fantasy VIII


Geralmente faço um diário quando viajo a algum lugar diferente e desta vez decidi aplicar a ideia ao mundo da jogatina eletrônica. Mais exatamente, pretendo ir comentando aos poucos FFVIII, meu jogo favorito, com o desenrolar da jornada. 

I (17/12/2017)
A introdução mostra um pouco do enredo a ser desenvolvido, com ênfase na relação entre os personagens Squall e Rinoa e no antagonismo entre o primeiro e Seifer. A parte gráfica chama atenção pela qualidade em termos de PSX.
O jogo em si começa na enfermaria daquilo que descobrimos ser uma espécie de academia militar (Balamb Garden ou apenas BG) com várias partes como área de treinamento, sala de aula etc. Temos contato com alguns personagens e suas características: o introspectivo protagonista Squall, a observadora instrutora Quistis, o arrogante Seifer, a visitante Selphie e o ansioso Zell. Passamos por dois testes envolvendo luta real que mostram um pouco da dinâmica em BG e do sistema de batalha. Também temos um contato inicial com Triple Triad, um jogo de cartas com monstros e personagens do universo do jogo. 
O mundo é surpreendentemente vasto para um game de 1999. Há numerosos ambientes em BG, que representa um pequeno ponto no mapa geral. Na cafeteria desse ambiente, uma funcionária comenta sobre a saudade que sente de seu filho ao ver tantos jovens ao redor. Na cidade de Balamb, próxima a BG, uma senhora comenta que aquele é um bom lugar para turismo e seu marido diz que já foi professor e gostaria de conhecer BG. Detalhes assim conferem verossimilhança ao enredo, ou seja, quando personagens (inclusive não-jogáveis, os npcs) expressam seus pensamentos e sentimentos, a trama fictícia parece real.    
            Detalhe linguístico: Seifer chama Zell de “Chicken-wuss”, um insulto que significa “covarde” ou algo assim. No trecho mostrado a seguir, Squall se mostra pouco sociável, sobretudo porque foi ferido por Seifer em um treinamento com “gunblade” (mistura de espada e revólver), o que nos leva ao começo de tudo, na enfermaria; Seifer tem uma atitude dominante com Zell, que fica nervoso; e Quistis tenta desfazer o clima tenso: https://www.youtube.com/watch?v=PDHILlsaXWQ 

sábado, 25 de novembro de 2017

Diário de um gamer

Costumo jogar diversos títulos ao mesmo tempo e faço aqui uma breve análise de alguns games que joguei ou tenho jogado recentemente.


Dragon Quest Monsters: Joker (Nintendo DS)


Esse RPG lembra bastante Pokémon, mas também possui elementos próprios. A gente coleciona os "monsters" e é muito difícil pegar todos - nesse caso, sem pokébola. Também é possível sintetizar duas criaturas e criar assim uma terceira, o que lembra Shin Megami Tensei. Esse procedimento é meio sinistro porque, afinal, a gente sacrifica os dois monstros iniciais. Outra diferença em relação a Pokémon é que, em DQMJ, o grupo é formado por três membros. Um ponto em comum são os trocadilhos - muitas vezes engraçados - na nomeação de cada criatura.

O enredo é bom, com diálogos bem escritos e algumas reviravoltas interessantes, mas não chega a ser incrível. O sistema de batalha flui bem, com golpes e monstros típicos da série Dragon Quest. A título de exemplo, Dhoulmagus de DQVIII é um boss maldito e psicopata que me deu bastante trabalho ao jogar aquele game, e achei legal recrutá-lo em DQMJ. Essa ligação com episódios da série principal dá força ao enredo e ao sistema de batalha. Intertextualidade na veia!

Gráficos e trilha sonora também têm boa qualidade e são diversificados, como costuma acontecer na série. Os monstros são bem desenhados e às vezes tenebrosos. O principal responsável pela parte gráfica é um rapaz pouco conhecido chamado Akira Toriyama. Há uma parte que faz referência ao Inferno do Cristianismo e, como seria de se esperar, é bastante sombria. Mais uma vez, o game se distancia de Pokémon e se aproxima um pouco de SMT.

Gostei bastante desse jogo e pretendo jogar o segundo episódio. Nota: 7,5.

Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=ft0apPQ10NY&t=290s


Ys: The Ark of Napishtim (Playstation 2)


Esse RPG/ação traz o costumeiro herói da série, Adol Christin, com seus cabelos de fogo. O enredo se passa em um mundo fictício que lembra a Europa de tempos antigos. Por exemplo, há um povo que parece ser o império romano e tem uma atitude imperialista em relação a outras etnias e agrupamentos humanos. Nesse contexto, o protagonista se solidariza com os habitantes de um vilarejo rural que são tratados como criaturas inferiores e tiranizados.

Embora a trama seja fictícia, nos convida a refletir um pouco sobre a história da humanidade, a ganância, o etnocentrismo e o genocídio. Enquanto uns são "selvagens" porque vivem na selva, outros o são por agir com selvageria. Capisci?

Ainda que os gráficos sejam limitados, os ambientes são diversificados e a batalha tem belos efeitos e uma boa dinâmica. Melhor assim do que uma parte gráfica "fodástica" que sobrecarrega a máquina e causa lentidão, pois, em um RPG/ação, a fluidez é fundamental. Além disso, as cenas são bem feitas e ajudam a dar sequência na trama de eventos. Os chefões são difíceis. Contra um deles, levei várias coças, então treinei, subi de nível, adquiri equipamentos e itens novos, e enviei o safado para a ponte que partiu. Avada Kedavra, mother fucker!

A parte sonora é excelente. Há melodias agradáveis e vozes nos diálogos, o que confere maior dramaticidade e possibilita praticar o "listening" do inglês. Além disso, na parte escrita, podemos escolher entre idiomas diversos. Na primeira jornada, escolhi espanhol. Penso em jogar de novo, dessa vez em italiano. Isso de aprender idiomas enquanto me divirto com um jogo eletrônico é bem agradável.

Ys: The Ark of Napishtim possui numerosas qualidades e vale muito a pena. Nota: 8,0.

Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=Zypqb9_1Mn4


Shadow Hearts: From the New World (Playstation 2)

 

O terceiro episódio da franquia (sem contar Kouldelka, game relacionado) traz um enredo menos sombrio e macabro que os anteriores, em particular o primeiro, o que agrada a alguns e desagrada a outros - inclusive, a indicação etária mudou. O protagonista, Johnny Garland, é um adolescente que inicia sua carreira de detetive e vai desvendando aos poucos uma trama envolvente que ocorre em vários países das Américas, como EUA, México, Brasil, Peru e outros.

Detalhe: o Brasil costuma ser retratado de maneira meio "zuada" em várias situações e isso está presente aqui também. Cá entre nós, às vezes "disconcordo" disso, outras vezes concordo. Jogue e entenderá. Os dois primeiros games se passam na Ásia e na Europa, sempre misturando fatos históricos e ficção, e é bem legal conhecer este "mundão véio sem portera" sem sair de casa.   

O terceiro episódio é mais suave - menos "shadow" e mais "hearts" -, é verdade, mas ainda assim possui monstros horripilantes que parecem tirados de um filme de terror. Aliás, a parte gráfica é a mais bem ­lapidada da série e o sistema de batalhas é o mais complexo, cheio de recursos. As lutas são longas e desafiadoras, sobretudo nos chefões: ou o jogador fica esperto, ou há de ver a tela de game over. O sistema "Judgement Ring" requer concentração e precisão!  

A trilha sonora é ótima. Aprecio, em especial, o jazz da ambientação estadunidense. Além disso, a variação de ambientes vem junto com diversidade das melodias. Sem dúvida, a trilogia é competente em mostrar países diversos, inclusive no que se refere a esse aspecto sonoro - além das paisagens, dos vestuários e, enfim, das múltiplas culturas. Jogar Shadow Hearts é viajar na tela da televisão. Nota: 7,5.  

Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=P3UvCZOOZLQ


ToeJam & Earl (Playstation 3)

 

Esse jogo de ação é bem divertido! Uma dupla de alienígenas acidentalmente cai no planeta Terra e precisa vasculhá-lo a fim de encontrar as partes de sua nave e assim voltar ao seu próprio mundo, chamado Funkotron. Durante o processo, os simpáticos viajantes descobrem mil e um aspectos sobre o novo planeta e seus estranhos habitantes.

Existem uns diabinhos vermelhos que parecem fazer referência às pessoas com "espírito de porco". Se a gente passa perto da bela havaiana dançando, é contagiado pelo ritmo,  começa a dançar também e fica à mercê do acaso. Um fantasma sem vergonha está sempre disposto a nos assustar com seu "oogie boogie boogie!". Caso um personagem seja atingido por uma flecha do Cupido, os controles ficam malucos, numa referência aos efeitos da paixão. Nesses e em outros exemplos, a criatividade e o senso de humor chamam atenção.

A musicalidade, composta por John Baker, é excelente, repleta de sequências melódicas do funk dos EUA. Além disso, temos a possibilidade de fazer um som usando a manete. Essa interatividade musical tem a ver com a origem dos personagens e aumenta a diversão. Aparentemente, Funkotron é um mundo em que a musicalidade marca presença em grande estilo.

O game é muito difícil na versão original do Genesis, sobretudo porque não é possível salvar o progresso nem mesmo com password. Já a versão do PS3, embora mantenha os gráficos, traz a possibilidade de salvar, além dos costumeiros desafios recompensados com troféus. Apesar da limitação gráfica, o jogo vale muito a pena pela diversão - inclusive no modo de dois jogadores -, pela musicalidade agradável e pela nostalgia de quem, como eu, curte jogos antigos e possuiu o cartucho no início da adolescência. Nota: 8,0 para a versão original do Genesis e 6,5 para a versão do PS3. Vale dizer: a nota seria mais alta se a parte gráfica fosse melhorada no PS3.    

Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=1P7g3X_BaBY


Flashback (Playstation 3)


Na década de 1990, esse jogo de ação foi lançado para várias plataformas, incluindo Super Nintendo e Genesis, com o título Flashback: The Quest for Identity. Tive a oportunidade conhecê-lo nesses dois consoles e gostei muito sobretudo de dois fatores: a ambientação de ficção científica com viagens interplanetárias e elementos afins; e o clima de mistério, investigação e busca pela identidade, como o título inicial sugere. Cada jogador aprecia certas temáticas, não é mesmo?

Em 2140, o protagonista, Conrad B. Hart, se encontra em apuros ao envolver-se com uma estranha civilização alienígena. Inicialmente ele sofre de amnésia e a busca por sua própria identidade, como em um quebra-cabeças, coincide com a descoberta de detalhes do enredo por parte do jogador.

A versão de PS3 traz várias melhorias na parte gráfica mais realista - mas ainda assim fiel ao original -, bem como na jogabilidade mais precisa, no sistema de melhorias semelhante a um RPG e no áudio em diálogos importantes, e temos ainda a versão antiga para que possamos vivenciar um momento de nostalgia e/ou comparar as versões. Nem tudo são flores e estão presentes alguns bugs chatos. Além disso, o clima meio film noir da versão original é substituído ­por uma ambientação mais amena que não me agradou.  

Entre qualidades e limitações, esse remake me proporcionou bons momentos de diversão e ainda há bastantes objetivos a serem atingidos. Nota: 8,0 para a versão de Genesis/SNES e 7,0 para a versão de PS3.

Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=-Lumnz4WG48   
Análise mais detalhada: http://www.arkade.com.br/analise-arkade-flashback-xbox-360-ps3-pc/


Jogatina must go on.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Video Game Favourites



Comentários iniciais
I) Em alguns casos, fica difícil lembrar qual foi o primeiro jogo. Por isso, escolhi o mais impactante entre os games antigos em uma determinada categoria.
II) No inglês estadunidense, se escreve “Favorites”. Não se trata de uma correção, mas de um comentário, uma curiosidade.
III) Utilizo a palavra "estória" aqui no sentido de "sequência de eventos ficcionais". Embora o vocábulo seja pouco utilizado em língua portuguesa, de acordo com o que pesquisei, ele existe. Parece que sua existência dura por séculos no idioma e, atualmente, sua utilização é bastante restrita, minoritária diante de "história". Trata-se de um refugiado linguístico que acolho de bom grado.

1) Jogo favorito pela diversão: Pro Evolution Soccer 4
           Apesar de que os jogos atuais de futiba são mais realistas, em termos de jogabilidade e diversão, ainda prefiro PES 4. Meu modo de jogo predileto é Master League, no qual os jogadores envelhecem e vão melhorando os atributos com a experiência, como em um RPG. Criei o jogador Enzo, que está longe de ser apelão. Suas principais qualidades são a resistência (stamina) e a curva de aprendizagem prolongada, pois assim ele participa de quase todas as partidas e continua evoluindo por um longo período de tempo. Capisci?
Gameplay com Real Madrid contra Barcelona: https://www.youtube.com/watch?v=dre0XqkOc5A

2) Jogo favorito pela estória: Chrono Trigger
     Esse RPG do SNES conta com a participação de alguns dos mais talentosos profissionais na área de jogos eletrônicos, o chamado “Dream Team”. Seu enredo envolve viagens temporais e é cheio de empolgantes reviravoltas. Personagens cativantes e diálogos inspirados estão presentes. Há diversos desfechos possíveis, o que torna ainda mais agradável a jornada. CT está em 3° lugar entre meus jogos favoritos.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=J7hzHlIsjwY

3) Jogo favorito pela atmosfera: Shin Megami Tensei: Nocturne
       Um mundo apocalíptico, um protagonista meio humano e meio demônio (Hitoshura), dezenas de divindades nem sempre amistosas ou do bem: eis o mundo de SMTN. A dificuldade insana apenas intensifica o clima tenso da jogatina. [Spoiler mode on] A cereja em cima do bolo é ir até o Inferno do Cristianismo e enfrentar alguém que foi banido do Paraíso devido ao orgulho: um tal de Lúcifer [Spoiler mode off].
Metatron, a voz de Deus, explica a Hitoshura as consequências de seguir o caminho das trevas:

4) Manete favorita: do PS2
            São vários botões, o que confere múltiplas possibilidades na jogabilidade. E é fácil de manusear. Não gosto de recarregar os controles mais atuais. Prefiro joystick com fio - desde que seja longo.

5) Plataforma favorita: PSX
            A escolha é difícil porque cada plataforma tem suas joias. O primeiro Playstation tem Final Fantasy VIII, Suikoden II, Castlevania: Symphony of the Night, Chrono Cross, Resident Evil 2...

6) Jogo quase perfeito: The Legend of Zelda: Ocarina of Time
            A série Zelda está entre as mais grandiosas no mundo dos jogos eletrônicos e esse episódio da franquia é excelente em todos os aspectos: enredo, trilha sonora, jogabilidade etc. Os gráficos têm a limitação do Nintendo 64, mas possuem excelência no universo dessa plataforma. A Triforça, o mundo de Hyrule, Link, Ganondorf, Zelda, enfim, os elementos típicos da franquia são trabalhados de maneira magistral aqui. Esse é meu 2° jogo predileto.       
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=67Z5VKTwAls

7) Personagem masculino favorito: Squall Leonhart
            O protagonista de Final Fantasy VIII tem um passado obscuro e uma personalidade introvertida. Às vezes, parece frio e indiferente. Porém, o jogador tem acesso aos pensamentos do personagem e com isso pode perceber os diálogos e as situações de maneira privilegiada. Squall tem uma personalidade complexa e por isso se parece com os seres humanos reais. Não é um cara mau, mas está longe de ser o herói pleno de virtudes. Acima de tudo, um (quase) ser humano.   
Squall e sua gunblade:

8) Personagem feminina favorita: Jade
            Beyond Good and Evil é um jogo de ação do PS2 com trama intrigante relacionada à política em um ambiente futurista de viagens interplanetárias. A protagonista Jade é corajosa, inteligente e misteriosa. Ao longo da jornada, o jogador vai conhecendo detalhes de sua vida, o que torna cativante a personagem. É fácil sentir empatia!
Jade e seus parceiros de aventura:

9) Trilha sonora favorita: Suikoden II
            Essa franquia é uma das melhores entre os RPGs e o segundo episódio tem uma trilha sonora quase perfeita: seria ainda mais surpreendente se tivesse vozes nos diálogos centrais. Apesar dessa limitação, as melodias são variadas: empolgantes, místicas, nostálgicas etc., sempre intensificando cada momento. A principal responsável pela trilha é a musicista Miki Higashino, cujo nome deve ser mencionado devido ao esplendor da obra artística.
            Merecem destaque: South Window Theme, Reminiscence, Opening Theme, The Fugue “Praise be to my Master”, Beautiful Morning, Secret Village of the Ninja, entre outras melodias. Costumo até trabalhar em casa ouvindo essa incrível trilha sonora!
Trilha sonora completa: https://www.youtube.com/watch?v=PajKwn18Pfk

10) Primeiro jogo eletrônico: Adventure
            Esse jogo de Atari mistura elementos de ação, quebra-cabeças e RPG. Os gráficos obviamente são toscos, mas Adventure pode até ser considerado “pai” de Zelda, por assim dizer. Suponho que o senhor Shigeru Miyamoto tenha se inspirado parcialmente nesse game. Será?
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=jRTwKtQgHZ8

11) Jogo subestimado favorito: Genji: Dawn of the Samurai
            Esse é um RPG/ação do PS2. Não é muito conhecido e recebeu notas medianas de fontes diversas. O enredo tem a ver com o Japão da época dos samurais, misturando fatos históricos e ficção. Talvez alguns não tenham gostado muito por comparar com God of War, cuja carnificina é mais frenética. De acordo com meu gosto particular, esse game é uma mistura peculiar e deveras aprazível.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=pS0DBPHdwWg

12) Jogo superestimado favorito: Final Fantasy VII
            Muitos consideram esse o melhor Final Fantasy, o mais perfeito RPG & the number one video game all over the universe. Mesmo considerando isso um pouco exagerado, tenho que reconhecer: o jogo é excelente em todos os aspectos. Apesar de ter jogado há mais de uma década, lembro-me dos personagens, das corridas de chocobo, dos chefões opcionais semi-impossíveis e de vários outros detalhes. E vale lembrar: graficamente, o jogo é revolucionário.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=TD_GqlNtNjo

13) Prazer com culpa: The Elder Scrolls V: Skyrim
            O mundo aberto e vasto de Skyrim traz a possibilidade de decisões de natureza moral. Em outras palavras, o jogador pode escolher entre o bem e o mal a todo instante. Nesse sentido, uma vez, vasculhando o mundão “véio sem portera", encontrei um templo. Surgiu uma voz misteriosa que afirmava ser uma deusa (cujo nome não lembro) e ordenava que eu (o personagem) matasse over nine thousand pessoas em seu nome. 1° pensamento: “Olha lá o que você vai fazer, Enzo...”. 2° pensamento: “Esta bagaça é apenas um jogo, então foda-se. Aqui eu sou o Dragonborn e tenho muito sangue nozói. Mwahaha!”. É preciso dizer (escrever) mais alguma coisa? 
Especialmente para quem tem aracnofobia:

 14) Jogo modificado favorito: Street Chaves
            Esse está longe de ser o melhor jogo de luta já feito. Fato. Porém, é o único que joguei tendo crise de riso. Jogue e entenderá. Mas apenas "Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda...".
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=29tWjdndFEs

15) Jogo favorito refeito ou remasterizado: Okami
            Okami é o melhor jogo que conheço no PS2! A trama tem a ver com Xintoísmo e traz muito sobre a cultura nipônica. A jogabilidade nitidamente lembra Zelda, mas está longe de ser uma cópia, pois há numerosos elementos originais. A parte gráfica é poesia visual, é linda feito um quadro de van Gogh. Os belíssimos traços intensificam o clima fabuloso e tornam ainda mais divertida a viagem pelo Japão antigo. Meu 5° game favorito, depois de Suikoden II.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=2qLH25LRMQk

16) Primeiro jogo terminado sem 100%: Castlevania: Symphony of the Night
            A franquia Castlevania é mundialmente famosa e esse episódio (e)levou-a a um outro patamar ao acrescentar novos elementos e maior complexidade de formas variadas. Embora tenha chegado ao fim do jogo com quase tudo realizado, ainda faltam poucas conquistas opcionais a serem feitas.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=S8dUbR597C0

17) Primeiro jogo terminado com 100%: Alex Kidd in Miracle World
            Joguei Master System um pouco depois de conhecer o Atari. E tinha Alex Kidd na memória. Nada de salvar o progresso, nem mesmo com password: era preciso jogar tudo do começo ao fim,  decorando os detalhes, as "pegadinhas" e os malditos chefões. Outra época, uma realidade diversa. Nesse contexto, passei bastante raiva e "morri" (o Alex) no game várias vezes, mas pratiquei bastante e, eventualmente, cheguei ao fim. Depois, com o tempo, com prática constante, chegava ao fim fazendo caminhos alternativos, pegando todas as vidas extras e sem perder qualquer uma.
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=igPYas-rWJ8

18) Primeira plataforma: Atari
            Quando eu era bem jovenzinho (uns 7 anos), minha família adquiriu esse novíssimo e fabuloso aparelho de entretenimento. Meus dois irmãos, mais velhos que eu, sempre conseguiam melhores resultados. Ainda assim, era bem divertido! Conheci dezenas de jogos da hora e nunca mais abandonei o hábito da jogatina. Nem pretendo.
10 jogos: https://www.youtube.com/watch?v=T8CU2NtIcBk

19) Jogo mais viciante: Endless Curse
            Esse projeto de RPG/ação, de minha autoria, tem a ver com vampirismo, investigação e suspense. As principais fontes de inspiração são o filme Angel Heart, a franquia Castlevania e o livro Drácula, de Abraham Stoker. Já faz bastante tempo que tenho me dedicado aos poucos a esse projeto. Então, para mim, "Maldição Eterna" é bastante viciante. Às vezes, o título parece até uma referência ao processo de criação.    
Imagem do projeto:
             
20) Jogo favorito em geral: Final Fantasy VIII
            O oitavo episódio da série "Fantasia Final" tem numerosas qualidades objetivamente observáveis. A parte gráfica é outstanding em termos de PSX e a trilha sonora está entre as melhores que conheço. Mas o que mais me cativa mesmo é o enredo, a trama de eventos: a mistura de medievalismo e futurismo (representada, por exemplo, pela arma gunblade), a complexidade psicológica dos personagens, os diálogos - e pensamentos - longos e reveladores, a questão da amizade e do amor...
            Contudo, o que faz a gente gostar de um game tem a ver também com aspectos subjetivos. Nesse sentido, FFVIII me traz memórias bonitas. Quando joguei pela primeira vez, estava no começo do curso de Letras e empolgado com a ideia de aprender mais inglês. Os competentes diálogos eram um estímulo para estudar o idioma. Costumava jogar com um dicionário ao lado. Com sede de conhecimento e sem pressa, ia entendendo a estória e, ao mesmo tempo, estudando para as provas. Final Fantasy VIII me ajudou a ter boas notas na Graduação!
            Atualmente, leciono Inglês e mantenho o hábito de aprender mais sobre o idioma com jogos eletrônicos. Agora costumo usar o celular para pesquisa, mas às vezes ainda utilizo o velho dicionário físico.
            Há outros detalhes de natureza subjetiva. De fato, Final Fantasy VIII é meu jogo eletrônico predileto desde que o conheci e pretendo escrever uma análise detalhada sobre ele em algum momento. Lembro que, naquela época, decidi esperar até ter mais maturidade na arte da escrita. Este número 20 é um esboço do que tenho em mente.
Antigo dicionário que ainda utilizo:


Jogatina must go on. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Sete minigames divertidos


É comum que os jogos eletrônicos tenham não apenas o modo principal,  mas também minijogos, geralmente opcionais e não muito complexos, que costumam fornecer itens capazes de ajudar na trama principal ou simplesmente oferecem uma forma alternativa de jogatina. Este texto apresenta e comenta sete minigames divertidos. Trata-se de uma lista de gosto individual, de acordo com o que já joguei. Caso alguém queira comentar sobre outros minijogos interessantes, sinta-se à vontade.


7) Corrida no Tubo (Sonic 2)

A franquia Sonic chama atenção pelo frenesi, a correria insana. Nesse minigame, o ponto forte não é a rapidez, mas a atenção e a memorização. É preciso ficar esperto para pegar as argolas e não ser atingido pelas bombas.

                                           Sonic e Tails correndo no tubo:


 6) Pescaria (Breath of Fire/ The Legend of Zelda: Ocarina of Time)

"Tá nervoso? Vai pescar!", dizem alguns. Particularmente, não sou muito fã de pescaria no mundo real porque não manjo dos paranauê e fico com a impressão de que os peixes são mais espertos que eu, o que é humilhante. Porém, nesses jogos, a tarefa de pegar os escamosos é mais simples.
  
                                          Ryu (de Breath of Fire IV) e o baiacu:

 Vídeo em que Link pesca um Hyrule Loach (Cadoz de Hyrule): https://www.youtube.com/watch?v=w-HrDoOfVX0


5) Produção Musical (The Legend of Zelda: Ocarina of Time/ ToeJam & Earl)

"Sem música, a vida seria um erro". Costuma-se atribuir essa frase ao filósofo alemão Friedrich Nietzche. Não sei se ele realmente disse isso, mas a ideia faz sentido, pois a boa música torna a vida mais agradável. No caso desses dois jogos em questão, a musicalidade tem uma importância forte na própria trama e foi uma ótima sacada fazer algo interativo relacionado a isso. Nos dois games, além de repetir as notas indicadas pelos NPCs, temos a opção de fazer um som à volonté.

                                          Link tocando a ocarina:

Alguns musicistas tocando o tema principal de ToeJam & Earl com instrumentos reais: https://www.youtube.com/watch?v=iJEnz6k1j_8


4) Scenario (International Superstar Soccer)

Os jogos de ISS tinham o modo Scenario, em que partidas reais eram simuladas, geralmente na parte final, com o jogador tendo que fazer um ou mais gols rapidamente. Por exemplo, na Copa do Mundo de 94, nos EUA, os donos da casa jogaram contra o Brasil nas oitavas-de-final e esse é um dos jogos disponíveis no primeiro ISS, do SNES. Esse modo não-principal de jogo era divertido e acho uma pena que os jogos mais atuais de futebol que conheço não tenham tal opção.

Eu jogando a partida mencionada e aplicando um lençol ou chapéu no zagueiro estadunidense:


3) Concurso de Culinária (Suikoden II)

Suikoden II tem numerosos personagens que a gente vai conhecendo ao longo da jornada. Esse minijogo de culinária é muito legal porque tem um quê de humor e porque nos ajuda a conhecer um pouco mais os companheiros. O ponto mais forte desse jogo é exatamente o enredo cativante e o minigame gastronômico ajuda no desenvolvimento da trama ao mostrar o gosto de cada um.  "Olha... aquela personagem ali gosta de sushi!".

Este vídeo mostra um pouco do Concurso de Culinária: https://www.youtube.com/watch?v=5KmVtU--qr8


2) Fotografia/ Captura de Espécies (Beyond Good and Evil/ Ni no Kuni)

O enredo de Beyond Good and Evil se passa em um planeta fictício parcialmente desconhecido. A protagonista, Jade, é uma jornalista que investiga acontecimentos estranhos e sinistros. Os responsáveis pelo jogo tiveram uma excelente ideia: ao vasculhar o mundo, Jade encontra diversas espécies curiosas e pode tirar foto dos espécimes avistados, sendo recompensada por isso.

Ni no Kuni também se passa em um mundo fictício repleto de espécies variadas. Há um personagem não-jogável, chamado Derwin, que pesquisa a fauna e a flora do mundo e é uma nítida referência a Charles Darwin. Nesse contexto, o protagonista, chamado Oliver, pode capturar espécimes para ajudar Derwin em suas pesquisas. Nos dois jogos, me senti como um cientista aventureiro ou um fotógrafo da vida selvagem e isso foi diversão pura!

Jade fotografando as criaturas de Hillys: https://www.youtube.com/watch?v=hfb04JNW4qo

                                          Oliver conversando com Derwin:


1) Triple Triad (Final Fantasy VIII)

Trata-se de um jogo de cartas com a imagem de personagens e criaturas em geral do mundo de FFVIII. As regras são relativamente complexas e variam muito de uma região pra outra do mundo, o que torna difícil coletar todas as cartas existentes. No entanto, vale a pena porque o jogo é da hora e a gente ganha itens úteis nas batalhas. Final Fantasy VIII é meu jogo favorito e Triple Triad é meu minigame predileto. É muita emossaum no corassaum!


                                        Triple Triad com destaque para a linda Quistis:



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