Diablo III foi
publicado pela Blizzard Entertainment em 2012 para PC e Mac e posteriormente
para diversos consoles, incluindo o PlayStation 3, no qual o joguei. O título é
de RPG de ação e hack and slash, com visão isométrica e ênfase em exploração e
carnificina.
O enredo
fala sobre a luta da Luz contra as trevas, com a iminência do Apocalipse. O
clima é pesado, opressor e claustrofóbico, com as forças do Inferno avançando
sobre Santuário (local análogo à Terra) e até mesmo voltando-se contra o
próprio Paraíso e as criaturas celestiais. A grandiloquência do linguajar usado
nos textos e diálogos reflete bem a natureza dos eventos metafísicos em curso.
Some-se a isso a ótima atuação nas partes faladas pelo(a) protagonista, por
anjos e demônios.
Além das
mencionadas falas, a trilha sonora e os efeitos sonoros são eficazes na
intensificação de cada momento e cada aspecto da jornada, geralmente sombria.
Eis algumas faixas dignas de destaque: The Eternal Conflict, New Tristam, Black
Soulstone, Caldeum, Evil Reawaken e Heaven’s Gate.
As batalhas
são repetitivas, e às vezes a tela fica superpovoada. Entretanto, há variedade
de possíveis protagonistas, parceiros NPCs, estilos de luta, armas, armaduras,
golpes, inimigos e níveis de dificuldade. No fim das contas, é agradável vasculhar
os mapas confrontando seu horripilante bestiário.
A parte gráfica é diversificada e apresenta excelência. As cenas têm elegantes traços e dramaticidade, transportando o jogador para dentro da tela. Santuário em processo de ruínas, o Inferno horrendo e hediondo, o Paraíso sendo profanado, os habitantes desses mundos... Tudo é detalhado e belo ou grotesco, dependendo do contexto.
Os Mensageiros do Apocalipse
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